sábado, 1 de dezembro de 2012

Mãe Carmen realiza o Ritual do Passeio

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Da esquerda para a direita, Mãe Fabiana de Ossanha , Mãe Carmen de Oxalá, Yara de Oxum  e denise de Yemanjá, durante a obrigação do passeio do 29 aniversário de Pai Oxalá.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

I Jornada de Capacitação das Conselheiras

CODIM

CONSELHO DOS DIREITOS DA MULHER – GUAÍBA/RS

Rua Serafin Silva, n. 50– Centro – Guaíba – CEP: 92.500-000

             Guaíba, 01 de dezembro de 2012.

I JORNADA DE CAPACITAÇÃO PARA CONSELHEIRAS DO CODIM PRÉ- FÓRUM DE MULHERES

A nova executiva do CODIM - Conselho dos Direitos da Mulher-  Guaíba - RS , recentemente eleita , inicia um processo de capacitação das conselheiras, através da Iª JORNADA DE CAPACITAÇÂO PARA AS CONSELHEIRAS , rumo a organização do pré - fórum.

    “ Temos a imensa satisfação de convidá-la para o evento que deflagra  o inicio de um novo ciclo, para este processo traremos os mais  renomados palestrantes para compartilhar sua experiência com o conselho e seus  convidados". 

A  partir do foco  “Capacitar para gerar mudanças “,  como toda jornada exige motivação, não poderiamos iniciar essa nova fase da executiva eleita de forma mais inspirada com as presenças de :

Epidemologista Dr. Fernando Farraco da CVC

Feminista Ane Cruz - Tema o Papel da Conselheira Mulher

Entrada franca no auditório da Prefeitura Municipal de Guaíba dia 09 de dezembro às 13h30min ás 17 horas.

Atenciosamente

Carmen Lucia Silva de Oliveira

  Presidente Eleita do CODIM

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

27 de Agosto: Dia do Psicólogo

 

Publicado em 27 de agosto de 2012 por Cristiano Pilako

Hoje a legitimidade da profissão de psicólogo está completando 50 anos de atuação no Brasil, uma inserção construída perante muito trabalho para contribuição de uma sociedade mais madura e saudável. Regulamentada em agosto de 1962, o cinquentenário da psicologia registra o fortalecimento da profissão no contexto social, se olharmos alguns anos atrás a psicologia era praticada entre a minoria, ou seja, as classes elitizantes, hoje com o fortalecimento enquanto ciência e prática a psicologia é uma profissão de diferentes fazeres.  O psicólogo atua na empresa, judiciário, hospital, esporte, escola e clínica. Profissão desafiadora, pois estamos constantemente em busca de novos questionamentos, transformando pessoas, com isto, a sociedade.

Cleiton Nascimento

quarta-feira, 25 de julho de 2012

25 de Julho dia de sensibilizar a sociedade

Hoje é o  dia 25 de julho dia da Mulher Latino Afro Caribenha, hoje também é dia de sensibilizar a sociedade brasileira para que apoie iniciativas capazes de gerar novos caminhos e mudanças significativas  na vida das mulheres negras.  Dia de atitude.

Acadêmica em Psicologia

Carmen Lucia Silva de Oliveira

quinta-feira, 17 de maio de 2012

CICLO DIÁLOGOS INTERDISCIPLINARES

 

Tema: Juventude e Participação

Professora convidada: Doutora GISLEI DOMINGAS ROMANZINI LAZZAROTTO (Psicologia / UFRGS)

Dia 25/05 - Sexta-feira, às 14h.

Local: MINIAUDITÓRIO (IFCH), Campus do Vale – UFRGS, Porto Alegre

PROMOÇÃO: PET Conexões Ciências Humanas                   PARCERIA: PPG em Sociologia / UFRGS

      Tutora: Profa. Marilis Lemos de Almeida     

segunda-feira, 7 de maio de 2012

"A psiquiatria tem que ser abolida, assim como a escravidão". Entrevista especial com Thomas Szasz

Segunda, 07 de maio de 2012

"A psiquiatria tem que ser abolida, assim como a escravidão". Entrevista especial com Thomas Szasz

Psiquiatria e Estado precisam ser separados. Além disso, o sujeito deve decidir, ou não, se deve tomar medicamentos psiquiátricos, afirma o professor emérito Universidade do Estado de Nova Iorque.
A “loucura” não é silenciada pela “razão”, rebate Thomas Szasz. “Ela é silenciada por pessoas chamadas de ‘psiquiatras’”. Para o professor emérito da Universidade do Estado de Nova Iorque em Siracusa, “a psiquiatria, intrinsecamente ligada à lei e à execução da lei, não pode ser reformada. Como a escravidão, ela precisa ser abolida”. As declarações foram dadas por Szasz à IHU On-Line na entrevista que concedeu por e-mail. Crítico ferrenho da psiquiatria desde os anos 1950, ele discorda peremptoriamente da legitimidade intelectual-médica dessa área da medicina, assim como da Associação Psiquiátrica Americana e do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, na sigla em inglês). “Qual é a validade do DSM? É zero, digo eu”. Em seu ponto de vista, a psiquiatria cumpre a função excludente antes ocupada pela religião, e o “controle-confinamento forçado-involuntário de pessoas identificadas como mentalmente doentes é análogo ao controle-confinamento forçado-involuntário de pessoas identificadas como escravas”. Ele tece duras críticas à luta antimanicomial: “Em vez de enfocar a abolição da ‘escravidão psiquiátrica’, os indivíduos identificados com a ‘luta antimanicomial’ enfocaram – equivocadamente, penso eu – a natureza da doença justificando ostensivamente o uso de força psiquiátrica”.

Defensor da separação entre psiquiatria e Estado, Szasz é conhecido mundialmente por ser adversário da psiquiatria coercitiva. Escreveu livros como O mito da doença mental (Rio De Janeiro: Zahar, 1979), originalmente publicado em 1960, eA fabricação da loucura: um estudo comparativo da Inquisição e do Movimento de Saúde Mental (Rio de Janeiro: Zahar, 1976), cuja primeira edição veio a público em 1970. Nasceu em Budapeste em 1920 e continua em franca atividade intelectual. Para conhecer seus textos e ideias, acessewww.szasz.com.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Desde que escreveu O mito da doença mental, há 51 anos, houve alguma mudança na forma como a psiquiatria trata o “doente mental”? O que permanece o mesmo?

Thomas Szasz – Houve muitas mudanças. A principal mudança é que agora os psiquiatras sustentam, e a maioria das pessoas acredita, que as chamadas doenças mentais são causadas por “desequilíbrios químicos” no cérebro, ou são manifestações deles e que esses desequilíbrios fictícios são tratados com medicamentos.
IHU On-Line – Em que medida o estigma da doença mental continua sendo um rótulo importante para compreendermos a sociedade segregatória e excludente em que vivemos?

Thomas Szasz – Todas as sociedades (grupos) são, por definição, “excludentes” pelo fato de incluírem algumas pessoas e excluírem outras. Anteriormente, as religiões cumpriam essa função social. Hoje em dia, a medicina-psiquiatria a cumpre.
IHU On-Line – Quais são os principais avanços que percebe a partir da luta antimanicomial pelo mundo?

Thomas Szasz – Em minha opinião, a questão principal – ou talvez até a única – referente à luta antimanicomial é o poder de exercer coerção, isto é, a legitimação do uso de força contra pessoas chamadas “loucas”, isto é, “diagnosticadas” como “mentalmente doentes”. Considero o controle-confinamento forçado-involuntário de pessoas identificadas como mentalmente doentes análogo ao controle-confinamento forçado-involuntário de pessoas identificadas como escravas. Em vez de enfocar a abolição da “escravidão psiquiátrica”, os indivíduos identificados com a “luta antimanicomial” enfocaram – equivocadamente, penso eu – a natureza da doença justificando ostensivamente o uso de força psiquiátrica. Creio que o controle psiquiátrico à força de indivíduos inocentes é sempre moralmente errado.

IHU On-Line – No Brasil, há uma grande influência de Franco Basaglia na reforma psiquiátrica. Hoje, a desinstitucionalização da loucura tem no agente comunitário e nos Centros de Atenção Psicossocial – CAPs elementos importantes de uma nova prática da saúde mental. Qual é a situação nos EUA no que diz respeito à luta antimanicomial?

Thomas Szasz – A situação é semelhante. Basaglia adorava a associação entre a política (o Estado) e a psiquiatria (coerção médica). Ele queria ser – e a certa altura foi – uma espécie de comissário psiquiátrico – do tipo benevolente, bondoso, é claro. Discordo radicalmente das concepções e políticas dele. Creio que a psiquiatria, intrinsecamente ligada à lei e à execução da lei, não pode ser reformada. Como a escravidão, ela precisa ser abolida, e não reformada.
IHU On-Line – Os doentes mentais continuam sendo os grandes bodes expiatórios da sociedade? Que outros párias estão ao seu lado em nossos dias?

Thomas Szasz – Sim e não. Eles geralmente são vistos como “doentes” e necessitados de “cuidados médicos”, quer gostem, quer não.
IHU On-Line – “Se você fala com Deus, você está rezando. Se Deus falar com você, você é esquizofrênico”. Em que medida essa ideia continua atual num mundo que insiste em diagnosticar e medicalizar o sujeito em suas mínimas “dissidências”?

Thomas Szasz – A confusão dos sentidos literal e metafórico das palavras – especialmente de termos como “doença”, “tratamento”, “cura”, etc. (e deus, diabo, inferno...) – é essencialmente a mesma que havia nas décadas de 1950 e 1960.
IHU On-Line – Em que sentido a doença mental continua sendo uma metáfora?

Thomas Szasz – Oficialmente – do ponto de vista jurídico, médico – ela é literal. Eu sustento que é metafórica. Os chamados antipsiquiatras – Laing, Foucault, Basaglia – a tratam como literal e “tratavam” o “paciente” com drogas, por exemplo, com LSD. Isso é ilustrado pelo apoio que deram à hospitalização involuntária em instituições de saúde mental bem como pela defesa do réu mediante alegação de insanidade, práticas às quais me oponho.
IHU On-Line – O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais aumenta com frequência a catalogação de doenças apontadas como mentais. Qual é a sua validade?

Thomas Szasz – Qual é a validade do DSM? É zero, digo eu. Qual é a legitimidade intelectual-médica da psiquiatria – da Associação Psiquiátrica Americana e de outras? É zero, digo eu.
IHU On-Line -“Em que sentido a psiquiatria é um braço coercitivo do aparato de Estado?”

Thomas Szasz – Num sentido literal, obviamente. Milhões de pessoas são, e foram, presas em prédios dos quais não podem sair. “Por que os tratamentos médicos dessa especialidade são, em última instância, controle político?” Eles não o são sempre. Milhões de pessoas acreditam que têm doenças mentais e ingerem medicamentos psiquiátricos voluntariamente. Elas são, e deveriam ser, livres para fazer isso. Vejo esse fenômeno como semelhante à crença de milhões de pessoas de que houve um judeu que viveu na Palestina da época bíblica e que foi crucificado e se tornou deus. As pessoas são, e deveriam ser, livres para “ingerir” os sacramentos. Chamamos isso de “liberdade religiosa”. Eu defendo a “liberdade psiquiátrica”. Só me oponho à tirania psiquiátrica, assim como só me oponho à tirania religiosa. É por isso que tenho defendido a separação entre a psiquiatria e o Estado.
IHU On-Line – Nietzsche e Foucault compreendiam a loucura como experiência originária, silenciada pela razão e seu “monólogo”. Qual é o seu ponto de vista?

Thomas Szasz – Eu rejeito esse tipo de retórica. A “loucura” não é silenciada pela “razão”. Ela é silenciada por pessoas chamadas de “psiquiatras”.

IHU On-Line – Gostaria de acrescentar algum outro aspecto não questionado?

Thomas Szasz – Sinto-me contente e satisfeito por ter tido a oportunidade de expressar profissional e politicamente opiniões não convencionais e ter atraído certo grau de interesse e concordância com elas. Atribuo isso em grande parte à relativa abertura e tolerância da sociedade americana apoiada por uma tradição jurídica anglo-americana que valoriza a liberdade pessoal e a responsabilidade individual.

Por Márcia Junges

quarta-feira, 2 de maio de 2012

RODA DE CONVERSA: O BATUQUE DO SUL PROMOVENDO A VIDA NO ILÊ DE MÃE CARMEN DE OXALÁ

A Rede Estadual de Núcleos de Ilês Afro Aids

Convida
Roda de Conversa:  Batuque do Sul Promovendo a Vida no Ilê de Mãe Carmen de Oxalá
Dando continuidade a integração do saber natural das Comunidades Tradicionais de Terreiro com os conhecimentos técnicos  através de uma Roda de Conversa, no território laço e campainha4da vivência cultural com o sagrado,  levando  os gestores da Secção DST/Aids, Saúde da População Negra, Saúde Mental, num esforço em conjunto de  integrar os saberes para promover saúde, por meio da valorização e do fortalecimento do controle social de políticas públicas de saúde pelos seus membros. Este é o principal objetivo da Roda de Conversa Promovendo saúde nos Ilês, iniciativa pioneira,  apresentada a Secretaria Estadual de Saúde -RS, proposto elaborada pela ASSOBECATY – Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá  para ser  executada  coletivamente pela  a  Rede Estadual  de Núcleos de Ilês Afro Aids /RS .
• 03 maio : Roda de Conversa  Prevenção no Batuque do Mãe Carmen de Oxalá
ASSOBECATY- Associação Beneficente  Cultural Africana Templo de Yemanjá
Ás 19:30
Terreira de Mãe Carmen de Oxalá
Rua Wenceslau Fontoura nº 226
Santa Rita
Guaíba- RS

terça-feira, 3 de abril de 2012

VISITA DO CONSELHO DA ASSISTENCIA SOCIAL NA ASSOBECATY PODE RESULTAR EM CONVENIO

No dia (29) quarta – feira, Assobecaty- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá, situada no município de Guaíba deu um passo importante, recebeu a visita do Conselho de Assistência Social, que  foram averiguar  uma série de critérios, que poderam definir a possibilidade repasse de recurso. Na ocasião foi apresentado além da estrutura fisica, também foi demonstrado os trabalhos sociais desenvolvido pela entidade com grupos excluídos, crianças e adolescentes em situação de risco, prevenção HIV AIds,mulheres negras em situação de violência, entre outros. Ao firmar a parceria a entidade poderá receber apoio que garantirão sustentação as iniciativas e tornar o atendimento social eficiente, justo e equilibrado. P3250009

Essa é a entrada principal da Assobecaty, uma ampla área coberta que serve de sala de espera.

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Na entrada da porta de entrada da setor  que abriga o trabalho social, na mesa contém a gravação,  Ministério das Comunicações e  Programa de Inclusão digital. Nela também, estão exposto os  três veiculos de comunicação impressos que são elaborados dentro da  entidade que são eles: Revista Rede Cultura na Rua, Revista Conexão Comunitária e o Jornal Conexão Afro. Além dos 43 blogs, e o pedido de uma concessão de rádio Comunitária, todos,  fazem da Assobecaty  referência de Comunicação no Brasil.

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Essa sala é onde esta as caixas e mesas dos equipamentos para a instalação do telecentro, esta sendo aguardado a antena.

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Na seguência temos a sala de grupo operativo, trabalho em grupoterapia, roda de conversa e reuniões. As terapias é sempre em grupo, porque não dá tempo de fazer nada individualmente. O acompanhamento social, apenas uma vez por semana.

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Esta  sala do Projeto Ponto de Escuta Psicológica, nela acontecem

os atendimentos individuais de pacientes, que estão correndo grande risco ou  muito deprimidos 

A psicologia  se mantém  presente de forma voluntárias, desde o ano de 2007

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Assobecaty, não é diferente das inúmeras entidades que fazem muito, com tão pouco dinheiro, fazem uma ginástica para manter as ações

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O grande desafio tem sido  o trabalho com a juventude

P3250004Esta porta é a  linha divisória entre as ações sociais do espaço sagrado da AssobecatyP3250011

O terreiro tradicional  tem  78 anos de existência e 24 de conotação juridica com trabalho comprovadamente voltado para a comunidade do bairro Jardim Santa Rita- Guaiba. Apesar disso. Assobecaty  não recebe um centavo do poder público municipal, estadual  ou federal. A necessidade de buscar parceria, apoio ou convênio  é a  instalação do telecentro, que é uma questão de dias,  a idéia é que, após a inauguração,  vai resultar no acréscimo de despesas, principalmente com energia elétrica.

Com um recurso tão escasso, o trabalho que depende da boa vontade de doadores eventuais, assim , como o  valioso empenho dos voluntáriados, além dos atores  culturais,  que compõe a Rede Cultura na Rua, fatores que  nem sempre podem ter a dedicação necessária para dar conta dos projetos que são desenvolvidos em prol da comunidade do entorno.

 

segunda-feira, 12 de março de 2012

MÃE DESNECESSÁRIA

 

            DESNECESSÁRIA (repassando, desconheço a autoria)

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.  Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase, e ela sempre me soou estranha.   Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.  Uma batalha hercúlea, confesso.  Quando começo a esmorecer na luta para controlar a supermãe que todas temos dentro de nós, lembro logo da frase, hoje absolutamente clara.

Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.

Antes que alguma mãe apressada me acuse de desamor, explico o que significa isso.

Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes. Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também.  A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical.  A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.

Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida.  Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.  O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.

Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres.  Esse é o maior desafio e a principal missão.

Ao aprendermos a ser “desnecessários”, nos transformamos em porto seguro para quando eles decidirem atracar.

"Dê a quem você ama:

- Asas para voar...

- Raízes para voltar...

- Motivos para ficar... " - Dalai Lama

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Agora pedem pra eu me comportar?

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Quando eu era pequeno, só via coisas estranhas na TV:
* O Tarzan corria pelado...
* Cinderela chegava em casa meia noite...
* Aladim era ladrão... e tinha 40 amigos...
* Batman dirigia a 320 km/h ...
* Pinocchio mentia....
* Bela Adormecida dormia o dia inteiro...
* Salsicha (Scooby-Do) tinha voz de maconheiro, via fantasma e conversava com o cachorro...
* Zé Colméia e Catatau eram cleptomaníacos e roubavam cestas de pic-nic...
* Branca de Neve morava no mato, numa boa com 7 homenzinhos...
* Olívia Palito tinha bulimia...
* Popeye fumava um matinho suspeito!!!
* Pac Man corria em uma sala escura com música eletrônica comendo pílulas que o deixavam ligadão...
* Super Homem loucão, colocava cueca por cima da calça...
* A Margarida namorava o Pato Donald e saía com o Gastão...

Olha os exemplos que eu tive!
Agora pedem pra eu me comportar?

Tarde demais!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Sexta-feira, 17/02/2012

Marcelo Elias/ Gazeta do Povo

Marcelo Elias/ Gazeta do Povo /

PESQUISA

Álcool é a droga que mais mata

Em apenas cinco anos, entorpecentes lícitos e ilícitos tiraram a vida de cerca de 40 mil pessoas que faziam uso dessas substâncias

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Publicado em 05/02/2012 | ANDERSON GONÇALVES

A cada ano, cerca de 8 mil pessoas morrem em decorrência do uso de drogas lícitas e ilícitas no Brasil. Um estudo elaborado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que, entre 2006 e 2010, foram contabilizados 40,6 mil óbitos causados por substâncias psicoativas. O álcool aparece na primeira colocação entre as causas, sendo responsável por 85% dessas mortes. É nesse segmento que o Paraná se destaca negativamente, sendo o estado detentor da quarta maior média de óbitos nesse período.

Para elaborar o estudo, a CNM coletou dados do Sistema de In­­formações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, que reúne e consolida os óbitos no território brasileiro conforme os locais da ocorrência e de residência do indivíduo. De acordo com o levantamento, as 40.692 pessoas morreram no Brasil vítimas do uso de substâncias como álcool, fumo e cocaína. E os dados podem estar subestimados, conforme a própria confederação, devido à complexidade de registros no SIM e pelo fato de não serem contabilizadas mortes causadas indiretamente pelo uso de drogas, como acidentes de trânsito e doenças crônicas. No estudo foram contabilizadas mortes em decorrência de envenenamento (intoxicação), transtornos mentais e comportamentais

Consequências

Drogas ilícitas são minoria dos casos

Quando se fala em drogas, substâncias ilícitas, como cocaína e crack, costumam ser as mais lembradas. Segundo o levantamento da CNM, contudo, elas são responsáveis por uma parcela mínima das mortes causadas diretamente pelo seu consumo. Juntos, o álcool e o fumo, drogas vendidas e consumidas legalmente, representam 96% dos mais de 40 mil óbitos contabilizados nos últimos anos.

Ao todo, 4,6 mil pessoas morreram em consequência direta do cigarro, sendo 242 delas no Paraná. Um número que não é tão preocupante quanto o álcool, visto que o índice de mortes verificado no estado é de 0,020, o qual lhe garante a 11ª colocação. Adultos e idosos (entre 40 e 80 anos de idade) do sexo masculino estão entre as principais vítimas do tabaco no país. “Uma constatação como essa pode contribuir significativamente para uma avaliação quanto ao acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS), no caso de ações de apoio ao tabagista”, diz o estudo da CNM.

Em terceiro lugar nas causas de morte estão outras substâncias psicoativas. Foram 480 óbitos, dos quais 57 no Paraná. Ainda aparece a cocaína, responsável por 354 mortes, sendo 23 no estado. (AG)

Mortes indiretas elevariam os números

Se o número de 40 mil mortes em cinco anos já é considerado preocupante, é preciso lembrar que ele representa apenas uma parcela dos óbitos em consequências do uso de drogas no Brasil. O estudo levou em consideração somente as mortes em que o consumo de substâncias psicoativas foi apontado como causa direta. Ou seja, existe um contingente ainda maior de óbitos não contabilizados que podem entrar nessa relação.

Com base no Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, foram selecionadas as ocorrências a partir do que indicavam os atestados de óbito. Dessa forma, não foram contabilizadas as mortes decorrentes de doenças crônicas ou acidentes de trânsito. “Dos casos de câncer de pulmão, 95% são decorrentes do fumo. Grande parte dos acidentes com morte é causada por motoristas embriagados. O número de mortes relacionadas a drogas é extremamente superior aos dados formais”, observa o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

Para o médico Élio Mauer, o álcool se constitui na mais perigosa das drogas porque, além de ser legalizada, pode dar origem a uma série de outros problemas. “Além das mortes por acidentes de trânsito, temos as doenças decorrentes do uso contínuo , como as hepáticas, que podem matar”, diz. A depressão muitas vezes também está associada ao consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas. (AG)

Grande parte das mortes contabilizadas no estudo, 34,5 mil, ocorreram em decorrência do uso de álcool. Somente no Paraná, foram 2.338 vítimas. É o estado com o quarto maior índice em proporção à população, ficando atrás somente de Minas Gerais, Ceará e Sergipe. Dois municípios paranaenses aparecem na r elação das dez maiores médias do país. São José das Palmeiras, na Região Sudoeste, é o sétimo com um índice de 0,304, enquanto Antônio Olinto, no Centro-Sul, vem a seguir, com 0,294.

Consequências

Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, os números contidos no estudo são alarmantes. “Estamos mostrando esses dados para estimular a reflexão da sociedade, a fim de que ela tenha uma dimensão do problema e se organize para tentar ao menos amenizá-lo”, afirma. As prefeituras, instituições que a CNM representa, são apontadas por ele como as mais afetadas por esse problema. “O doente crônico de drogas demanda muito de assistência, que cabe ao município prestar. Ou seja, é mais uma bomba que cai no colo das prefeituras”.

Gerente da Unidade Inter­­me­­diária de Crise e Apoio à Vida e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o médico Élio Mauer acredita que tais números são um reflexo da falta de ações preventivas. “Muitas dessas mortes poderiam ser evitadas se houvesse a consciência de que o álcool leva a uma série de problemas. E não é preciso morrer para perceber os efeitos nocivos da droga”, diz, citando como exemplo os usuários que habitam as chamadas cracolândias. “Aquelas pessoas não estão mortas, mas será que estão realmente vivas?”, questiona.

Na opinião do psiquiatra Da­­goberto Re­­quião, os dependentes químicos encontram-se de­­sas­­sistidos no Brasil, o que leva a um al­­to nú­­mero de óbitos pe­­lo uso de drogas. A im­­plantação dos Centros de Atendimento Psicos­­social (CAPS), destinados a receber esses pacientes, se mostrou ineficiente, segundo Requião “Quando temos uma estrutura pública sem capacidade para atender minimamente o número de usuários existente, o resultado é essa quantidade as­­sus­­tadora de mortes.”

Redução exige trabalho em conjunto

A redução na quantidade de mortes ligadas ao consumo de drogas passa necessariamente por um trabalho conjunto de diferentes segmentos, que vão desde o poder público até as próprias famílias. Essa é a opinião do presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, que, a partir da divulgação do estudo, pretende cobrar das autoridades atitudes mais sólidas no combate e prevenção ao uso de substâncias psicoativas. “Se não houver uma ação integrada, jamais conseguiremos reduzir esses números”, diz.

Para o dirigente, entre as medidas que deveriam ser adotadas estão maiores investimentos no tratamento de dependentes e ações preventivas nas escolas. “Mas como fazer prevenção se o governo federal, que é o maior arrecadador de impostos, diz que não tem mais dinheiro para aplicar em saúde?”, questiona Ziulkoski.

O psiquiatra Dagoberto Re­­quião classifica o problema das drogas no Brasil como algo “quase insolúvel”. Além de investir no tratamento de dependentes químicos, incrementar as ações de repressão ao tráfico nas fronteiras é para ele a medida fundamental. “A sociedade precisa se conscientizar da gravidade da questão e cobrar providências. Esse é um problema que não pode ser enfrentado de forma segmentada, exige uma conjunção de forças”.

Interatividade

Como fazer com que o brasileiro reconheça o álcool como uma droga que pode levar à morte?

Escreva para leitor@gazetadopovo.com.br

As cartas selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Prof de Capoeira .Gringo , autor da musica que exalta trabalho da Assobecaty e a Rede Cultura na Rua

A autoria da musica da Rede Cultura na Rua   vai ser uma das surpresas que foi preparada pelo  Professor de Capoeira Gringo, ele teve  sensibilidade de construir uma cantiga  ou ladainha  que conta o trabalho que está sendo desenvolvido com muito êxito pela  Rede Cultura na Rua , que  esta sendo  administrado  com muita competência pela Assobecaty. Agora, além de todas as ações que temos conquistado, agora temos uma música da Rede. Para quem ainda nao sabe ele, pertence ao  Grupo de Capoeira Guarda Negra- Mestre Gato Preto. O Gringo é que compôs a música! Agora na quarta feira dia 8, no lançamento da Revista do bairro o coro  estará bem afinado. Então aí vai a mensagem .

(CORO) REDE CULTURA NA RUA NA RUA GERAÇÃO DE ATITUDE
O DESAFIO NA REDE É TRABALHAR COM A JUVENTUDE

A CAPOEIRA NA VILA, O TETRO NA PRAÇA
TO LOGADO NA RUA
UM DESAFIO NA INTERNET
O MOVIMENTO DA DANÇA
A EXPRESSÃO DA PINTURA
VOU CONTAR UMA HISTÓRIA DENTRO DA LITERATURA.

(CORO) REDE CULTURA NA RUA NA RUA GERAÇÃO DE ATITUDE
O DESAFIO NA REDE É TRABALHAR COM A JUVENTUDE

REDE CULTURA TAMBÉM É INFORMAÇÃO
É O NOME DA REVISTA DE UMA NOVA GERAÇÃO
A LINGUAGEM DA RUA ESCREVI NA REDAÇÃO
EVITE DROGAS MEU AMIGO
A HISTÓRIA É SEMPRE NÃO

(CORO) REDE CULTURA NA RUA NA RUA GERAÇÃO DE ATITUDE
O DESAFIO NA REDE É TRABALHAR COM A JUVENTUDE

REDE CULTURA NA RUA A SEMENTE DA UNIÃO
UM FRUTO DA ASSOBECATY INVESTINDO NO FUTURO
APOSTANDO NO CIDADÃO

(CORO) REDE CULTURA NA RUA NA RUA GERAÇÃO DE ATITUDE
O DESAFIO NA REDE É TRABALHAR COM A JUVENTUDE

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Psicanalistas refletem sobre racismo

  •  


No dia 20/11 foi comemorado o Dia da Consciência Negra. Desde a gestão de Pedro Gomes a nossa Sociedade assumiu o compromisso de não deixar essa data passar "em branco". Nos propusemos a realizar alguma atividade para discutir a questão do preconceito em geral e contra a população negra em especial. Neste ano a data coincidiu com o Simpósio e Assembléia de Delegados da Febrapsi realizados em Salvador que, nesse mesmo final de semana recebia delegados de diversos países que comemoravam a escolha da capital baiana como Capital Negra da América Latina. Durante o evento Febrapsi, atendendo a uma sugestão de Ney Marinho, o presidente Leonardo Francischelli que encerrava a sua gestão mencionou a data e leu trec hos do documento anexo de Marco Antonio Chagas Guimarães, doutor em Psicologia pela PUC-RJ. Assim, todas as Sociedades Psicanalíticas brasileiras se irmanaram na co memoração. Juntem-se a nós na leitura do anexo.

Bernard Miodownik e Wania Cidade

Delegados pela SBPRJ

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICANÃLISE DO RIO DE JANEIRO - SBPRJ

www.sbprj.org.br

População Negra, Racismo e Sofrimento Psíquico

Marco Antonio Chagas Guimarães (*)

O Brasil é um país pluri-étnico que tem em torno de 52% de sua população constituída de negros (pretos e pardos), sendo o segundo país no mundo em população negra, seguido da Nigéria, país africano. Desde o governo Fernando Henrique Cardoso, o Estado reconheceu que existe racismo no Brasil, mas a “herança do período escravocrata existente no imaginário brasileiro faz com que o racismo e a discriminação racial estejam profundamente enraizados na cultura e nas dinâmicas socais do nosso país” (Quintiliano e Lopes, 2007, p.1). Estatísticas oficiais evidenciam que o racismo é um dos determinantes das condições de saúde, o que resulta em altas taxas de morbidade e mortalidade da população negra e na existência de desigualdades e iniqüidades que impedem o acesso a direitos à metade da população brasileira.

No imaginário de nossa “democracia racial” ser negro é, por exemplo, ser feio, sujo, ter pouca inteligência. As positividades negras são, em geral, pensadas/sentidas em termos idealizados e/ou folclorizados, relacionado-as, ao samba, ao futebol, à destreza sexual, à resistência para o esforço no trabalho, ou resistência à dor. Ainda hoje, a literatura chama de banzo, numa forma romântico-folclorizada, o que sabemos ter sido depressão, conseqüência do sofrimento psíquico de pessoas negras durante o período escravocrata.

Na prática o produto final desse imaginário promove o travamento de portas em bancos, o acompanhamento - com o olhar e com a presença acintosa - a pessoas negras em shoppings e supermercados, promove a procura e o encontro de balas perdidas em corpos de sujeitos psíquicos que têm, em sua grande maioria, uma determinada cor. Sabemos também que a repercussão dessas vivências leva ao trabalho de baixa remuneração, desigualdades em educação e iniquidades em saúde, só para citar algumas formas de não garantia de direitos humanos.

A clínica de pacientes negros tem mostrado que as repercussões psíquicas dessas vivências, em um meio ambiente nada bom o suficiente, são humilhação social, baixa estima, timidez excessiva, irritabilidade, ansiedade intensa, estados fóbicos, hipertensão, depressão, obesidade, agressividade intra ou intersubjetiva, uso de álcool ou outras drogas, entre outros.

Neste dia 20 de novembro, dia em que se propõe uma reflexão à consciência, de negros e brancos, sobre as questões raciais brasileiras, por intermédio da figura de um representante da resiliência negra no Brasil, Zumbi dos Palmares, é importante que a psicanálise e nós, psicanalistas, possamos refletir em nossas interioridades, em nossos corações, sobre o tema “racismo e sofrimento psíquico” lembrando que a história da população negra no Brasil, assim como de sua subjetividade, é construída a partir de um processo político, econômico e ideológico que promove vulnerabilidades e iniqüidades no acesso aos direitos humanos.

O Premio Nobel da Paz de 1986, Elie Wiesel, sobrevivente de campos de concentração nazistas, numa entrevista concedida a revista Veja, em 2009, lembra-nos que o holocausto não pode ser negado “porque dói. Dói nos sobreviventes, nos seus filhos e nos filhos de seus filhos. Quem nega o holocausto pela dor que inflige aos sobreviventes e seus descendentes, comete mais do que apenas pecado (alienação). É uma crueldade”. Como muito bem aprendemos com a população judaica, é preciso “não esquecer para não repetir jamais”.

Minha contribuição busca propor que as pessoas presentes neste Encontro da Federação Brasileira de Psicanálise – Febrapsi possam acolher em suas interioridades, para posterior reflexão, a ideia de que o racismo é estruturante de nossas relações sociais e que as subjetividades que somos todos e, todos nós psicanalistas e profissionais de saúde mental, são construídas no interior destas relações. A ideia do quanto esse elemento fala, ou não, em nós, quando somos agentes de saúde, na escuta psicanalítica ou no trabalho em saúde mental. Meu desejo com esta contribuição é também buscar, além do direito à saúde, uma consciência mais ampla das relações sociais e de direitos humanos entre os brasileiros. < /div>

Neste sentido, associo-me ao desejo expresso na fala de Sueli Carneiro, quando ela diz que “A utopia que hoje perseguimos consiste em buscar um atalho entre uma negritude redutora da dimensão humana e a universalidade ocidental hegemônica, que anula a diversidade. Ser negro sem somente ser negro, ser mulher sem ser somente mulher, ser mulher negra sem ser somente mulher negra. Alcançar a igualdade de direitos é converter-se em um ser humano pleno e cheio de possibilidades e oportunidades para além de sua condição de raça e gênero. Esse é o sentido final dessa luta” (Carneiro, 2003, p.57).

Referência Bibliográfica

CARNEIRO, S. - Enegrecer o Feminino: A Situação da Mulher Negra na América Latina a partir de uma Perspectiva de Gênero – in- ASHOKA Empreendedores Sociais e Takano Engenharia (org.) – Racismos Contemporâneos. Takano, Rio de Janeiro, 2003.

QUINTILIANO, L., LOPES, F. – Combate ao Racismo Institucional, DFID – Ministério do Governo Britânico para o Desenvolvimento Internacional, Brasília, 2007.

(*) - Doutor em psicologia clínica (PUC-Rio), psicólogo, psicanalista, integrante do Grupo Psicossomática Psicanalítica Oriaperê (RJ), integrante da Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde (núcleo RJ).

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O que é o racismo institucional? Psicólogo Valter da Mata explica em vídeo.

vídeo.

O que é o racismo institucional? Psicólogo Valter da Mata explica em vídeo.

O que é o racismo institucional? Psicólogo Valter da Mata explica em vídeo.

O presidente do Conselho Regional de Psicologia 03ª Região, Valter da Mata fala sobre o racismo institucional e suas consequências. Conheça...

Link do vídeo:

O que é o racismo institucional? Psicólogo Valter da Mata explica em vídeo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

E A CERVEJOLÂNDIA, COMO É QUE FICA

Com a desastrada ação contra os habitantes-usuários da Cracolândia em São Paulo, o país, parece,acordou contra o Crack. O debate já saiu da esfera social e passou à esfera política. Vamos deixar a política de fora, já basta a desgraça das drogas.

De custo baixo, o Crack oferta alto índice de êxtase temporário, com lesões cerebrais,irreversíveis, que dificulta mais ainda a sua abstinência. Literalmente é a pior das drogas,como foi a heroína nos anos 70,cujo consumo foi consideravelmente diminuído, devido ao seu alto custo e ter que ser injetada na veia.

Ao largo do Crack, da Cocaína e da potencializada Maconha, passa sorrateira e socialmente aceita, a saborosa, barata e fácil de ser gelada, a Cerveja.

Essa bebida antes era amarga e tinha o inconveniente de ser em garrafas de vidro, por isso, só os mais velhos a aprovavam. Atualmente, colocaram açúcar e em práticas latas de alumínio que, além de baratas, são fácies de gelar.

A juventude embalada em esplêndida publicidade tornou-se público fácil de ser alienada. Cada vez mais no Carnaval,nos shows de Rock e os múltiplos Carnavais Fora de Época (Carna folia ou Micareta) conseguem mais adeptos dessa ´´inocente`` bebida.

Não há um único usuário do Crack que não tenha começado com cerveja ou outro tipo de bebida alcoólica. Sendo esse um ponto importante a ser colocado em debate. Afinal, todo problema ou doença - o uso de e qualquer substância química é uma doença - deve ser combatido a partir da sua origem.

A indústria da cerveja disponibiliza um milhão e 800 mil empregos e equivale a quase 2% do PIB nacional. São cifras expressivas mas, que, por isso mesmo, devem ser analisadas olhando a uma outra cifra ainda mais expressiva que é o alto custo com as vítimas do consumo dessas bebidas.E, não estamos falando do câncer, tendo como causa o uso da bebida alcoólica.

Vivemos atualmente,colhendo os frutos do excelente resultado da conscientização ao combate ao tabagismo. A indústria do tabaco também tinha expressivo número de trabalhadores,inclusive na zona rural, e, nem por isso, vivemos problemas com a diminuição dos seus lucros, pelo contrário,vivemos resultados positivos.Fumar hoje deixou de ser bonito,charmoso ou vigoroso.Fumar virou ser obsoleto e fora de moda.

Poderíamos, portanto, imitar a campanha anti-tabagismo, começando com o veto total à publicidade de qualquer bebida alcoólica e ao patrocínio por cervejarias ou similares, para qualquer tipo de festa ou evento. Melhor ainda, seria restringir o uso de bebida alcoólica depois da 00.00h em locais públicos. E no Carnaval? Só até a 00.00, também.

Não acabaríamos com o alcoolismo e nem com o uso de outras drogas, mas, com certeza, teríamos menos acidentes provocados por condutores alcoolizados,menos violência, menos absenteísmo e teríamos uma expressiva diminuição de habitantes nas Cracolândias de cada Estado da União. Afinal, a Cracolândia não é só em São Paulo.

Eduardo Leite

gastroajuda@hotmail.com

Postado por Eduardo Leite às 10:13 AM

1 comentários:

Paulo Moraes disse...

Caro Eduardo só queria fazer um debate sobre esta parte do seu texto.
"Poderíamos, portanto, imitar a campanha anti-tabagismo, começando com o veto total à publicidade de qualquer bebida alcoólica e ao patrocínio por cervejarias ou similares, para qualquer tipo de festa ou evento. Melhor ainda, seria restringir o uso de bebida alcoólica depois da 00.00h em locais públicos. E no Carnaval? Só até a 00.00, também."
Acho que combater a publicidade é uma ferramenta importante, mas a proibição do uso, mesmo que seja em um horário e em determinado local não funciona. A politica anti-tabagismo funciona muita mais pelas campanhas educacionais que pela nova lei anti-fumo. O Proibicionismo é um erro, temos é que educar e enfrentar a lógica capitalista que estra por trás.

Sábado, Janeiro 14, 2012 11:37:00 AM

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